Textos de revista

Periodicidade: semanal, mensal.
Leitor de jornais precisa de dados que completem as informações dos jornais. Reista preenche, então lacunas.
Muniz Sodré: Jornal: obrigação; revista: programa.
Jornal de domingo assemelha-se à revista.
Notícia:
a) maior tempo para planejar e escrever - roteiro; pode-se escrever com arte. Frases mais criativas.
b)Revista aborda o assunto; o jornal, o fato.
c) Verbos dicendi: alfinetar, cutucar, desafiar, provocar, lamentou; evitar a mesmice do "afirmou" e "disse".
d)Ordem do texto: depende da intenção; não há lide.
e)Revista ISTOÉ surgiu para competir com VEJA; procurou ser mais originalo, com maior subjetividade, pessoalidade.
f) trechos econômicos, importante é sugerir e não mostrar:
Observe:"Naquele mês, aconteceram 23 arrombamentos de casas numa cidade que não passa de três quarteirões alinhados. Os esforços da plícia eram inúteis, e os moradores idosos morriam de medo de sair à noite. JPA, cabelos escuros, uma ativa voluntária da comunidade e da igreja católica, mãe de três adolescentes, era tímida feito uma criança. Mas ela já estava cansada de se sentir vítima.
Trecho mais econômico: "JPA morava numa rua onde o crime havia se tornado comum, e os moradores mais idosos morriam de medo de sair à noite. Vinte e três casas foram roubadas num
único mês. Mas ela estava já cansada de se sentir vítima."
Frases mais curtas. Trechos com antíteses.
Texto de revista: mais interpretativo.

Reportagem em revista:
Narração em sucessão de fatos: reportagem de fatos.
Começando pelo fato mais atraente envolve o leitor - visualização das cenas.
Reportagem documental: mais pesquisa. Ordenação de maneira mais o objetiva e expositiva-
citação.

Lage:
a)Reportagem investigativa Parte de um fato para revelar outros.
b)Reportagem interpretativa (conjunto de fatos é observado de uma perspectiva metodológica de uma ciência - Sociologia e Economia.
Abertura deve ser envolvente. Menos convencional. Planejamento. Sem lide, sem começo, sem fim. (p.19 Vilas Boas)
"Cpomo pode um filho matar os próprios pais? - Comentou o i9nvestigador Odair Zim, numa delegacia de polícia na noite de sábado, 06 de fevereiro.
-O senhor tem filhos? perguntou Constantino Cheretis, que estava ao lado de Zim.
-Tenho9 - respondeu o investigador.
-Então, trate-os como amigos - advertiu Cheretis.

Constantino Cheretis, 20 anos. Extremamente nervoso. Sempre que os pais, gregos da ilha de Lesbos, o contrariavam, erguia os braços e enraivecia-se até que veias saltassem nas têmporas. Na noite de sábado, diante de investigadores e do delegado Luiz ;roberto Hellmeister, chefe da equipe A do Departamento de Homicídios de São Paulo, ele mostrava-se, no entanto, dócil e relatava com precisão e calma a forma como matara a facadas naquela tarde sua mãe, Metaxia, e o pai, Emanoel Constatino Cheretis. O estudante contou que se sentia pressionado em casa e descreveu sua vida doméstica eomo um cenário de repressão e insensibilidade com que apanhava do pai apenas por chegar tarde nos fins de semana. "Ganhei um soco na boca de presente de Natal. Meu pai nunca foi meu amigo", disse ele, já prfeso no 5º Distrito Policial (ISTOÉ)

Ler reportagem de Carlos Alberto Libânio. p.109.
Atenção:
a)Tom: humor, drama, ironia... bem de acordo com o tema. Em jornal, o tom seria a maior objetividade. " Ex.Modismo ou não, os ataques de vandalismo estão se multiplicando mais que promessa de político em época de eleição."(VEJA)
b) Angulação: (rumo) do texto (situação no tempo e no espaço): Os moradores do morro terão razão em chorar a morte de um traficante? Será um Robin Hood para os moradores?
c)Foco narrativo (ponto de vista): narrador-testemunha, narrador protagonista, narrador onisciente, dramático: narrador apenas mostra o que as personagens falam ou fazem.
d)Maior destaque para os aspectos humanos personagem é ser humano)
e) Sempre aparecem exemplos, para deixar mais concreta a interpretação.
f) Narrativa: "Reportagem de fatos" - fatos narrados em sucessão, por ordem de importância - pir}âmide invertida/ "!Reportagem de ação - relato começa pelo fato mais atraente, e o que importa é o desenrolar dos acontecimentos, ´´e envolver lo leitor com a visualização das cenas. (chamada de descrição cinematográfica, pois as coisas estão em movimento aos olhos do leitor./ reportagem documental: aproxima-se mais da pesquisa; elementos ordenados de maneira mais objetiva e expositiva.

REPORTAGEM

A REPORTAGEM (Juarez Bahia (Jornal, História e Técnica As técnicas do Jornalismo)
Principal cobertura jornalística.
Toda reportagem é notícia; nem toda notícia é reportagem
Planejamento.
Equipe
Várias notícias/ Entrevistas para ilustração.
Divisão:
a) )título: síntese, anúncio do fato
a) 1º parágrafo: clímax, principal da notícia, interesse impacto
b) desenvolvimento: restante da história, pormenorização cronologia, do acontecimento, narrativa dos fatos.
Tipos de organização de matéria
a)pirâmide invertida – reportagem elaborada a partir do clímax para causar impacto.Importância decrescente.
(como um soco); repórter constrói a história de acordo com ordem de importância. Oferece mais liberdade de ação à diagramação; facilita a disposição visual das matérias e exposição mais clara.
b)Pirâmide normal: ordem cronológica – seqüência dos fatos, após o registro inicial daquele que é o ponto mais relevante – lide.
c)clímax e remate incisivo: combinação de pirâmide invertida e com ordem cronológica; repórter dá ao primeiro parágrafo o ângulo mais atual e dramático da história,seguindo a cronologia, rematando-a de forma a não perder o interesse.

Pautas ( Mário Erbolato - Técnicas de codificação em jornalismo)ornal, história e Técnica - Redação, captação e edição no jornal diário)
Pauta sobre matéria quente: seca, greve dos bancários, a situação da Portuguesa de Desportos, times do interior
Pauta sobre matéria fria: lazer e tradições
Interesse humano: os jogadores de um time que caiu para a última divisão; a vida dos aposentados em Bauru, etc.

Ricardo Kotscho apresenta os tipos de reportagem (A prática da reportagem)

a) cobertura – morte do papa
b) reportagem investigativa – procura descobrir causas, origens a partir das conseqüências – morte do operário Manuel Fiel Filho
c) perfil – retrato de personalidade - Ellis Regina
d) levantamento – busca de dados sobre alguma acusação – mordomias no congresso
e) drama social – problemas de pessoas – editoria de polícia
f) grande reportagem – Jequitinhonha, Amazônia

A reportagem

RELEASE

O RELEASE


“O release é a melhor coisa do mundo, pois a maioria dos jornais de bairro, como o meu, não tem estrutura para comportar repórteres. As matérias são feitas através de releases.” Luiz Ismar D’Angelo Netto- jornal São Paulo Zona Sul. LIMA (1999).
“Acho que a imprensa brasileira, por uma série de razões, se tornou extremamente dependente das fontes. É uma imprensa que não questiona jamais as fontes ; vai engolindo o que els empurram. E é o que gente lê nos jornais. Às vezes, o sucesso de um jornal começa a existir exatamente porque ele resolve questionar a fonte e questionar o problema que envolve a imprensa de modo geral”. Editor-chefe do jornal Gazeta Mercantil.

Em geral, a solicitação da publicação de um release é feita numa carta dirigida ao jornal, aos cuidados do editor. Às vezes, dependendo da empresa, a própria assessoria de imprensa elabora uma notícia e solicita a publicação no jornal. Mas, mesmo assim, o jornal deve adaptar o release que publica.

SALLES/INTER-AMERICANA DE PUBLICIDADE S.A
Divisão de Comunicação e Relações Públicas

São Paulo, 23 de outubro de 2002.

Tendo em vista a palestra a ser apresentada nesta quarta-feira (8), na Fazenda Itamarati, em Ponta Porá (MS), abordando desenvolvimento da cultura da soja, solicito a V. Sa. a gentileza de divulgar aos leitores desse prestigiado órgão de imprensa as informações abaixo:
Palestrante: Engo. Agrônomo Eduardo Zaca Correa.
Local: Sede da Fazenda Itamarati, em Ponta Porá, situada na Rodovia do Café-Serradinho, quilômetro 35.
Horário: das 19h

Sendo o que tenho para o momento, agradeço.

Atenciosamente,

Engo. Antônio de Carvalho Alencar
Presidente da Associação Rural de Ponta-Porã


Noticia:
Título: Palestra sobre o desenvolvimento da soja.
Texto
a)lide
b)desenvolvimento


O ESTADO DE SÃO PAULO – A/C EDITORIA GERAL
RÁDIO ELDORADO AM/FM – Cleonte Pereira de Oliveira

INFORMAÇÃO À IMPRENSA

A BRASTEMP viu-se supreendida por um movimento de paralisação de trabalho promovido por um grupo de cerca de 130 pessoas que,l ativamente, tem coagido os demais a fazer o mesmo sob ameaças.

Lamentamos ver, uma vez mais, uma minoria não representativa, porém em instruída e determinada, conseguir intimidar uma maioria ordeira e trabalhadora.

Até este momento (9 horas da manhã do dia 25 de fevereiro), não recebemos sequer uma proposição ou reclamação que defina o propósito do movimento, que se apresenta sem sentido e sem lógica, já que os canais de comunicação da empresa com seus empregados e com o próprio Sindica\to dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo sempre estiveram abertos. E, seja por iniciativa da própria empresa ou por pedido de seus empregados, a empresa ou por pedido de seus empregados, a empresa tem analisado e dado solução aos problemas que naturalmente surgem de uma comunidade de trabalho.
Com o próprio sindicato sempre mantivemos adequadas relações baseadas no respeito a uma entidade sindical designada por lei como negociadora em certas ocasiões em nome dos trabalhadores da empresa.

Por todas essas razões, repetimos termos sido surpreendidos por um movimento sem intenções claras e sem qualquer tentativa de prévio entendimento e não representativo do desejo da maioria que quer trabalhar.

A empresa mantém-se serena e firme centro de seus princípios de sempre manter canais abertos ao entendimento dentro de uma condição de normalidade de trabalho.

Resenha ou crítica

Resenha

Conceito: texto em que se aprecia uma obra de arte ou dos produtos culturais, com a finalidade de oreintar o público leitor. Atualmente, no Brasil é mais chamada de crítica.
No início, intelectuais escreviam em periódicos especializados ou veículos de universidades e eram chamados de críticos. . Tendo em vista o desenvolvimento do jornalismo e uma busca cada vez maior de leitores, os críticos passaram a escrever nos períódicos especializados e no jornais ficou o que chamamos, hoje, de resenha. Assim encontram-se nos jornais textos de resenhas referentes a literatura, teatro,artes plásticas, dança.
Hoje, pode-se dizer que as resdenhas não se referem mais a obras de artes, mas aos psrodutos da indústria cultural.
Significa que foi o fim da crítica literária, por exemplo, dedicada a apreender o sentido profundo das obras de arte e situá-las no contexto histórico, surgindo em seu lugar a resenha.
Claro que a resenha pode interferir nos padrões de produção.
Para Todd Hunt a resenha cumpre as funções:
a)Informa, proporcionando conhecimento sobre o que está em circuolação no mercado cultural e sobre a natureza e a qualidade das obras comercializadas.
b)Rleva o nível cultural pelocaráter didático com aprecia os bens culturais, despertando muitas vezes o senso crítico para essa função.
c)Reforça a identidade comunictária, fazendo o julgamento das obras segundo padrõeos peculiares à comunidade, o que significa descobrir especialidades geoculturais em produtos que possuem destinação massiva.
d)Aconselha como empregar melhor os recursos dos consumidores, fazendo-os recusar os produtos de baixa qualidade.
e)Estimula e ajuda os artistas, elogiando o bom desempenho ou enfatizando falhas e imperfeições.
f)Define o que é novo, distinguindo os produtos tradicionais dos lançamentos que fogem à tendência dominante.
g)Documenta para a história, permitindo reconstruir momentos de uma atividade que é efêmera pela própria natureza da indústria cultural.
h)Diverte, porque resgata situações inusitadas, cômicas ou hilariantes, desde que realizadas com humor.

Jornalismo opinativo- Comentário/artigo

Jornalismo opinativo

O Comentário

Origem: norte-americana.(opínion -makers).

Comentarista: jornalista de grande experiência que se aprofunda nos fatos, observador privilegiado, que tem condições para descobrir certas tramas que envolvem os acontecimentos e oferecê-los à compreensão do público.

Surgiu, com o aparecimento do rádio e tv, para quebrar monopólio do editorial. Acompanha os fatos fatos, establece conexões, sugere desdobramentos, mas matém certo distanciamento das ocorrências. Opina sem paixão, orientga sem impor. Na verdade, explica as notícias, ajuda o leitor a entender os fatos..

Não é mais a ótica da empresa. É assinado.

Famosos: Assis Chateaubriand, Carlos Castelo Branco. Hoje: Mino Carta, Carlos Chagas, Alberto Dines, Clóvis Rossi, Josias de Souza, Eliane Catañede, Fernando Rodrigues (Folha); Dora Krammer (Estado)

Para Martinez Alberto: Váticínio mais ou menos profético do psoterior desenvolvimento dos fatos.

Estrutura do comentário:

a)Síntese do fato e enunciação do significado.

b)Argumentação que sugere seu julgamento.

Campo mais livre: esporte, pela liberdade de atuação que têm os jornalistas esportivos para emitir conceitos e sugerir julgamentos.

Mas há sobre política, enconomia, artes.

Castelli

Artigo

Em geral, de acordo com o senso comum, qualuer texto de jornal. Em geral a autoria é de um professor, médico, político, economista, empresário, um colaborador.

Na FOLHA DE S.PAULO: página A3

No ESTADO DE S. PAULO: página A2

Artigo e ensaio:

Artigo: julgamento, o que um indivíduo pensa sobre determinado assunto. Ensaio presta-se mais para apresentar teoria científica, sobre literatura,

O ensaio aprofunda-se mais no assunto, dá conhecimento público o avanço da ciência.

Ensaio de divulgação e ensaio de julgamento.

Jornalismo Opinativo

Jornalismo Opinativo
Segundo MELO (2003), os gêneros opinativos no jornalismo brasileiro sã0:
1.Editorial
2.Comentário
Artig
4. resenha ou crítica
5. Coluna
6. Crônica
7.Caricatura
8. Carta
EDITORIAL
Gênero jornalístico que expressa a opinião oficial da empresa diangte dos fatos de maior repercussão no momento. Mas, atenção: editorial, nas grandes empresas, é consenso das opiniões dos diferentes núcleos que participam da propriedade da organização: acionistas majoritários, anunciantes, braços do aparelho burocrático do Estado com inflência sobre o processo jornalístico pelos controles que exerce no âmbito fiscal, previdenciário, financeiro. Daí um espaço de contradições. É dirigido à coletividade. Jonathan LANE: intenção nos dias que antecederam o golpe de 1º de abril de 1964, era criar pânico entre as forças armadas, levando-as à insurreição contra o regime constitucionalmente instalado.
Geralmente, fica nas primeiras páginas, com caricaturas, charges, cartas dos leitores, artigos.
Para lLuiz BELTRÃO, quatro atributos marcam o editorial:
a)impessoalidade (não é matéria assinada - 3ª pessoa ou primeira pessoa);
b)topicalidade (tema bem delimitado, cada um tratando de uma questão específica;
c)condensalidade (poucas idéias, maior ênfase às afirmações que às demonstrações, brevidade e clareza);
d)plasticidade (flexibilidade, não pode permanecer stático; deve acompanhar os ritmos dos próprios fatos e apreendê-los nos desdobramentos, variações);
10% dos leitores leem. Hoje lê-se menos.
Ler p.106
MELO, José M. de. Jornalismo opinativo: Gêneros opinativos no jornalismo brasileiro. 3ª ed. revista e aumentada. Campos do Jordão: Mantiqueira.

Entrevista Jornalismo impresso

ENTREVISTA
Conceitos
1. Manual Geral de Redação da FOLHA DE S.PAULO
Tem a finalidade de o leitor conhecer opiniões, idéias, pensamentos e observações do personagem entrevistado.
Cuidados:
a) pergunta com resposta implícita;
b) não é press-release;
c) sem criar polêmicas, repórter deve identificar contradições, pontos de vista opostos ao do interlocutor, levantar objeções, etc.
d) editor decide a forma como será a edição: pingue-pongue, citação, etc.
Pingue-pongue: além da introdução, linitar-se à transcrição do diálogo; discurso direto;
e) nas declarações textuais: sempre entre aspas, sem alterar a literalidade do que foi dito; alterações: evitar repetições, ou expressões próprias da linguagem oral; não abrir texto com Declarações; apenas as frases mais significativas da entrevista; no máximo, três linhas; se houver alguma palavras errada, ou estranha, empregar entre parênteses a expressão latina “sic”;
f) cada entrevistas deve ser introduzida por um pequeno texto em grifo( não é mais assim), de no máximo 40 linhas - perfil, do entrevistado, condições e o local onde foi concedida a entrevista; pergunta em negrito; 1ª vez da citação do nome do entrevistado, pôr nome completo, depois o nome pelo qual é conhecido.

2. Victor Silva Lopes
a) Entrevistador: porta-voz dos leitores; representa o público;
b) tipos: conferência de imprensa (coletiva); individual

3. Erbolato:
Beltrão: “Técnica de obtenção de matéria de interesse jornalístico, por meio de perguntas a outrem.”
Bahia: “Reportagem provocada”
Classificação
a) Gerador de matéria jornalística:
· rotina;
· caracterizadas: diálogo ou ou reprodução de alguém nomeado no texto;
b) quanto ao entrevistado: individual e em grupo: enquete - um ou vários repórteres entrevistam muitas pessoas sobre o mesmo assunto: aumento da passagem de ônibus ;
c) quanto ao entrevistador: pessoal ou exclusiva (pode ser por escrito) e coletiva ( conferência de imprensa =altas autoridades, perguntas são feitas por escrito; pool: espaço pequeno, não cabem todos, os repórteres passam as informações para os colegas;
4. Quanto ao conteúdo: informativas, opinativas (pessoas com autoridade de especialista); e ilustrativas ou biográficas (hábitos de uma pessoa e suas ambições, ouvindo também amigos, parentes.
Necessário sempre observar público-alvo, conhecer o assunto, ver a linha do jornal, solicitar informações adicionais do chefe; explorar no entrevistado: tom de voz, gestos, olhar, modo de vestir,maneirismo.
Selo: Marca que distingue e ilustra um assunto focalizado em edições sucessivas de jornal , revista ou telejornal. Ex.: Olimpíadas, Jogos Olímpicos, etc.
Boné, chapéu: identificação do assunto ou gênero, geralmente composta sobre fio e diagramada em pequena janela aberta no início do texto.
Olho: O mesmo que antítulo. Intertítulo ou pequeno trecho destacado da matéria, diagramado em corpo maior e colocado em janelas de composição corrida. Pequeno texto de chamada para a matéria principal.
Ver "Palavras perigosas", Manual Globo, p. 129.

Títulos

A NOTÍCIA - TÍTULO
Fonte: Bahia, Juarez. Jornal, história e técnica – as técnicas do Jornalismo ( A arte dos títulos)

Título=arte – 1ª linha, 1ª oração ou 1ª frase de notícia, reportagem, análise ou editorial.
Importância: O título vende a notícia, jornal ou livro.
: p. 54
Função: resumir a notícia, destacando sua importância e provocando interesse imediato do leitor.
Aspecto visual: escolha das letras deve corresponder ao visual harmônico e objetivo que se espera.
Muita clareza.
Usar verbo de ação, evitar artigos, não repetir palavras e ser sempre afirmativo.
Cuidado com a subjetividade.
Evite adjetivação.
O ESP
Não dividir palavras em duas linhas; usar o espaço destinado ao título;
não reproduzir as palavras iniciais do texto;
não usar o futuro do pretérito;
não usar ponto, exclamação,
não usar “Foi”, “É”; basta o particípio;
não usar pronomes oblíquos;
Observar: cada veículo tem critérios próprios para o título.
FOLHA DE SÃO PAULO: p.100 – ESTADO:p. 282 – GLOBO
Ver citações (a questão das aspas), FOLHA, DIA 30-8-2009
evite:
gerúndio;
jogos de palavras: Chegada do Nobel da Paz traz anúncio de guerra.
Muletas: artigos, pronomes possessivos;
(Ver manuais de redação aqui do laboratório)

Tipos de lide

UNESP – FAAC
CURSO DE COMUNICAÇÃO – Habilitação: Jornalismo
Prof. Chamadoira
Tipos de lide

Lide simples: refere-se só a um fato principal:
"Uma descompressão explosiva maciça a 7.000 mil metros de altura provocou a queda, ontem, nas proximidades de Saigon, do avião C5AGaiaxy, o maior do mundo, que transportava 150 crianças sul-vietnamitas órfãs, para os Estados Unidos."
Lide composto: anuncia vários fatos importantes, abrindo a notícia:
"Inauguração da Biblioteca Pública municipal com 20 andares, sessão solene na Câmara Municipal para a entrega de pergaminhos aos novos cidadãos paulistanos, jogo entre o Palmeiras e o Grêmio (de Porto Alegre) e a chegada do concorde, em sua viagem inaugural entre Paris e Viracopos, assinalarão domingo próximo o aniversário da fundação de São Paulo. O presidente da República desembarcará em Congonhas às 8 horas e, depois de participar de todas as comemorações, retornará a Brasília à noite."
3.Lide integral 3Q +O + P +C dá noção exata do fato:
"Estudantes paulistas prometem para a tarde de amanhã novos atos de protesto pelas ruas centrais da capital e, além dessa passeata, pretendem realizar comícios para denunciar a indiscriminada criação de faculdades de fins de semana."
Lide suspense ou dramático (provoca emoção):
"Enquanto os bombeiros de Belo Horizonte acreditam que poderão salvar o menino Joaquim Silva, de dois anos, que caiu ontem, às 23 horas, em um poço, no quintal de sua casa, à rua Presidente Wilson, 500, os médicos do pronto-socorro afirmam que o menor dificilmente suportará as dores das fraturas que sofreu, se não for retirado até a manhã de hoje.
Equipes de socorro estão no local, mas seu trabalho tem sido prejudicado, em conseqüência do perigo de desmoronamentos."
Lide flash (flash, jornalisticamente, quer dizer relâmpago, ou introdução lacônica de uma notícia):
'Estudantes da capital prometem novos atos de protesto, amanhã, contra a criação de faculdades de fins de semana."
Lide citação (citação):
'Este ano não será possível construir nova estação de passageiros no aeroporto local”, declarou o diretor de Viracopos."
Lide contraste: (mostra fatos diferentes e antagônicos):
"Enquanto o milionário Pedro da Silva acertava, ontem, sozinho, a megassena. Seu irmão, Antônio da Silva, era sepultado como indigente, no Cemitério da Saudade. Seu corpo fora encontrado no pequeno barraco, construído com tábuas, no qual vivia em bairro periférico."
Lide chavão: (ditado ou slogan – raro):
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido” – declarou ontem Pedro Silveira, para justificar ter assassinado Joaquim de Ameida, que matara seu pai, em janeiro de 1989."
"Lide documentário (base histórica):'
'O campus da Pontifícia Universidade Católica foi inaugurado ontem, com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, do Ministro da Educação, reitores, autoridades e convidados." (Em seguida, descreve-se a cerimônia resumidamente, no lide, de maneira a que, no futuro, o texto possa servir como elemento histórico, a respeito da inauguração):
11. Lide direto (anuncia a notícia sem rodeios, indo diretamente ao fato):
Um terremoto, com a duração de 15 segundos, destruiu hoje parcialmente a capital da "Nicarágua, provocando 500 mortes e ferindo 10 mil pessoas."
12. Lide pessoal (dirige-se ao leitor):
"Você poderá , a partir de hoje, telefonar para a delegacia da Receita Federal, a fim de obter esclarecimentos sobre suas dúvidas quanto ao preenchimento da declaração do Imposto de Renda."
Fonte: ERBOLATO, Mário. Técnicas de Codificação em Jornalismo.2.ed. São Paulo, Ática, 1991.
13. Lide narrativo (LAGE)
"Um vulto infantil que passeava no parapeito do 5º andar do Edifício Caminha, na esquina princiupal de Ubatuba (SP), atraiu multidão, mobilizou os bombeiros e terminou levando à delegacia o dono de um circo: era o anão acrobata que se exibia para promover o espetáculo"

Notícia- Lide

NOTÍCIA


Notícia: relato de fatos ou acontecimentos atuais, de interesse e importância para a comunidade, e capaz de ser compreendido pelo público.

NOTÍCIA= lide + documentação (entrada + corpo)

O LIDE
1) Primeiro parágrafo da notícia em jornalismo impresso, embora possa haver outros lides em seu corpo . (TV= cabeça-de- matéria). LAGE, Estrutura da notícia, p.16

2. Abertura de texto de notícia de jornal impresso, no qual se apresenta sucintamente o assunto ou se destaca o fato essencial, o clímax da história. Deve ser redigido de modo a “fisgar” o interesse do leitor para a leitura de toda a matéria. Na construção do lide, o redator deve responder a cinco questões básicas da informação: o quê?, quem?, quando?, onde? Como?, por quê? - 3Q-CO-PQ. (Laswell)
a) Não se começa pelo verbo (exceções);
b) começa-se pelo sintagma nominal ou circunstancial mais importante; se o mais interessante é o sujeito (sintagma nominal sujeito) ou a ação em si, usa-se a ordem direta, isto é, começa-se pelo sujeito.
c) se o interesse maior recai sobre o objeto direto (o que o fulano disse): discurso direto e discurso indireto; se não for o caso de citações, usa-se a voz passiva, e o objeto direto se transforma no sujeito.
d) se recai sobre o objeto indireto, usa-se o verbo que tem relação de antonímia: Dar/receber
e) tempo verbal: pretérito perfeito: notícia é fato acontecido;
futuro: notícia anuncia fato previsto;
imperfeito: ação durativa, continuada.
raramente no presente
f) extensão: 8 a dez linhas de cerca de 5cm.

Crônica Jovem Pan - Alex Fogaça

UNESP – FAAC
COMUNICAÇÃO – HABILITAÇÃO: JORNALISMO
TÉCNICA REDACIONAL II
Prof. Chamadoira

Recursos estilísticos- aproximação com a literatura.

Crônica: As orquestras – Alex Alves Fogaça
JORNADA ESPORTIVA JOVEM PAN - .RÁDIO JOVEM PAN

(...) o Jô vira senhor João/ O Gil, o senhor Gilberto... Pois cada time assume a identidade e uma orquestra que coloca no palco sua afinação e harmonia para disputar o maior n’mero de aplausos da platéia. O apito do juiz é como uma campainha que indica que o espetáculo vai começar.Todos se ajeitam em seus lugares e começam a apreciar a sinfonia. Dá par a observar o regente da orquestra corintiana. O maestro Tite com sua batuta na mão a orientar os seus músicos. Ela parece conhecer cada nota executada e confia muito na marcação de seu bumbo e no compassos acelerado dos seus violinos. E faz a melodia crescer em direçào a esse objetivo. O maestro dos pampas se mostra especialista em transformar a melodia dramática em concertos alegres.Ele ajeita todos seus músicos e refez alguns acordes que contagiaram os salões alvi-negros e encheram de esperanças os desiludidos corações mosqueteiros.
Já no comando do concerto tricolor maestro Leão não teve a chance de conhecer profundamente ass características de seus músicos. Mesmo assim, eles se mostram exigentes na execução de cada novo concerto. Porque sua sinfônica perdeu um ds seus principais componentes para uma orquestra portuguesa. Por isso precisa recuperar o prestígio daquela que já esteve nas casas mais nobres, executando peças fortes,, mas que desafinara um pouco na hora de fechar com chave de ouro. E agora, toca melodias mais fracas. Um pouco até desafinadas, que despertam a ira dos seus fãs, mas que cria um pouco de esperança a cada novo feito do seu maestro.
As orquestras estão preparadas. Os instrumentos afinados, as entradas vendidas... Todos estão prontos para apreciarem mais uma sessão da boa música. Porque Corinthians e São Paulo é um concerto clássico, capaz de emocionar e divertir e,acima de tudo, deixar você cada vez mais apaixonado pela orquestra que rege as batidas do seu coração..Todos esperando que os tenores desse encontro que não pendem, para orquestra nenhuma apareçam de suas cabines, surpreendendo a platéia com aquele grito afinado que arranca vibração de uns e tristeza de outro. Mas que indica que o concerto da sua orquestra foi bem
- Goooool!!!!
- Goooooooooool!

Comentário Radiofônico - Carlos Chagas -Direto da Corte

Comentário Radiofônico
RÁDIO JOVEM PAN –
A palavra da corte – Carlos Chagas
A pergunta que se faz hoje, aqui, em Brasília é se terá a Polícia Federal o direito de divulgar ou deixar vazar a lista com nomes de dezenas de deputados e senadores encontrada nas instalações da empreiteira Galtrama. A cada nome, seguem-se números de uma determinada importância em dinheiro presentes distribuídos ao longo das últimas campanhas. A primeira reação será obviamente favorável à divulgação da lista. Afinal, se ela existe, se foi encontrada em meio à devassa promovida numa empresa cheia de indícios de corrupção, o natural é que ela se torne pública. Ninguém ignora que inúmeros políticos se elegem através de doações de empreiteiras, e que no exercício, obrigam-se a privilegiá-las com favores, emendas e contratos superfaturados. Da mesma forma, sabem todos que o dever da Polícia Federal é investigar a lambança de roubalheiras até o fim. (...) A Polícia pode prender, estará impedida de informar. Agora, existe o reverso da medalha: alguém garante ser a lista verdadeira? Poderá constituir-se numa armação, vingança barata de empresários desclassificados. Episódios iguais já aconteceram, mesmo diante da evidência de que a maioria das listas costuma ser verdadeira. Caberá à Justiça agir mais, convenhamos, a curiosidade humana é olímpica e até um tanto quanto mórbida. Imagens e biografias poderão ser desfeitas em quinze minutos ainda que caiba aos atingidos defender-se e negar privilégios. De qualquer forma, esta semana a temperatura continuará subindo, nos corredores do Congresso e adjacências.
Carlos Chagas, de Brasília, para a JOVEM PAN.

Comentário Radiofônico - Caio Blinder

UNESP – FAAC-
Curso de Comunicação – Habilitação Jornalismo
Técnica Redacional –
Comentário Radiofônico
JORNAL DA MANHÃ- JORNAL DA MANHÃ
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tem sido uma presença constante e barulhenta, durante essa longa viagem de George W.Busch pela América Latina. Antipatia mútua entre os dois dirigentes que brigam por espaço na área comum de influência. O sentimento tampouco é caloroso entre o presidente americano e o mais distante líder iraniano, Mahimoud Ahmadinejad, mas agora o presidente do Irã quer estar mais perto da Casa Branca em Washington não para conversar, mas pra explicar alguns dos seus motivos de sua ambição nuclear. Ontem, o governo de Teerã informou que Ahmadinejad quer visitar Nova York para falar no Conselho de Segurança das Nações Unidas, para, nas palavras de um porta-voz, defender o direito da nação iraniana
de usar tecnologia nuclear para fins pacíficos. Os Estados Unidos e muitos outros países suspeitam que o plano de Teerã seja desenvolver tecnologia nuclear para produzir a bomba. Não existem os detalhes sobre a data dessa viagem que precisaria dosinal verde
do Conselho de Segurança. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança que são Estados Unidos, Rússia, China,Grã Bretanha e França, mais Alemanha estão considerando a possibilidade de impor sanções contra o Irã, depois que o país ignorou no mês passado o caso para suspender seu programa de enriquecimento de urânio. E ontem, em mais uma escala de sua longa viagem pela América Latina, Bush esteve na Colômbia onde renovou seu apoio ao presidente Álvaro Uribe, um de seus grandes aliados continentais. Bush disse que Uribe é amigo e continuará seu amigo. A pedra de toque do apoio americano é o plano Colômbia que é a ajuda contra o tráfico de drogas e a guerrilha esquerda. Para o presidente americano, o futuro será mais brilhante para a Colômbia, mas nem todos são, assim, otimistas. Existe o monitoramento mais rigoroso do Congresso em Washington sobre esse plano Colômbia. Agora, aqui, o Legislativo está sobre o controle dos democratas. Existem questões sobre abusos dos direitos humanos, efetividade em si do plano Colômbia e o mais recente escândalo no país, em torno dos vínculos de autoridades governamentais com grupos paramilitares de direita. Embora seja e a nação mais favorecida pela ajuda americana, depois de países do Oriente Médio e do Afganistão, com setecentos milhões de dólares, a Colômbia ainda é o maior produtor mundial de cocaína. O Congresso americano também está reticente para ratificar o Tratado de Livre Comércio entre Estados Unidos e Colômbia pelos já assinado pelos presidentes Busch e Uribe. A JOVEM PAN em Nova York volta a chamar sua sede em São Paulo, Brasil.

Entrevista radiofônica-Eldorado-Programa:Palavra de quem decide

RÁDIO ELDORADO AM – JORNAL ELDORADO 2ª EDIÇÃO
Com Paulo da Silva, o Paulinho da Força Sindical, deputado federal - PDT
1. Presidente, o tema do nosso programa desta semana é o seguinte, ou entre outros assuntos, não é? Reforma estrutural na C-L-T, a Consolidação das Leis do Trabalho e reforma estrutural do trabalhador, um modo de pensar. Qual terá que primeiro, na opinião do senhor?
2.É claro, nada de tirar os direitos conquistados já há tanto tempo pelo trabalhador brasileiro. Agora, de alguma forma, o senhor já respondeu, mas qual seria a reforma ideal, ou o que seria necessário retirar hoje da C-L-T, para melhorar a relação capital/trabalho, diante do mundo em crise, presidente?
Rep.:Sim.
3. Agora, essa lei trabalhista, C-L-T foi criada lá atrás com Getúlio Vargas, década de 40, presidente, por aí?
Rep. Sim.
4. Por exemplo, deputado?
5. Essa questão do INCRA, aí, acho que muita gente não tem conhecimento de que há, na verdade, esse imposto colocado pela C-L-T, né deputado?
Sim. Sim, deputado.
1. Essa flexibilização que se discute já a partir de Fernando Henrique, em 94 e 95, presidente?
Rep: Sim.
2. Perfeito, de 40 pra cá, desde a regulamentação da C-L-T, a resistência maior por uma reforma, ou uma flexibilização mais forte foi de quem a resistência maior do trabalhador ou das empresas ou do empresariado?
3. Pra poder planejar melhor o futuro, não?
4. Tudo isso somado, é melhor deixar do jeito que está?
5. Perfeito. Nós falamos de um lado, a questão da legislação, agora, a outra parte do programa, a relação do nosso programa de hoje, é a relação do trabalhador, se ele está preparado para a crise ou preparado para essas transformações mundiais, por exemplo, nesta semana, a General Motors anunciou que vai demitir 20 mil trabalhadores nos Estados Unidos e pediu para que credores se tornassem acionistas. Os trabalhadores estão preparados para essa crise? O que fazer, deputado?
Rep. Exato.
6. Perfeito (risos). Agora, vamos falar de uma outra ponta dessa situação, que é a formação do trabalhador. Como é que está, presidente? A situação profissional?
7. As empresas teriam alguma responsabilidade nisso também, presidente?
Rep. Sim, Sim.
13 Em si, evidentemente também, com a participação do governo federal, não?
14.E aí, algo que o senhor citou ali atrás, no início de nossa conversa, estamos falando do trabalhador, empregado direitinho, o trabalhador forma. Agora, a informalidade sofre muito nessa situação, não?
15. Perfeito, presidente da Força Sindical, e deputado federal por São paulo, Paulo Ferreira da Silva, o Paulinho. Obrigado pela entrevista, presidente.
lLocutora:Palavra de quem decide.

Entrevista radiofônica

ENTREVISTA RADIOFÔNICA
RÁDIO JOVEM PAN – Entrevista com Murici Ramalho - Coletiva
Marcelo Lima – 02-5-09
1. Está gripado, Murici?
2. Ô, Murici, fazendo uma projeção em cima da pergunta do Leo, o São Paulo foi eliminado ns últimas edições por times brasileiros. Eliminado, não em 2206, porque foi uma final, depois do Grêmio e o Fluminense. Você acha que uma posição positiva seria uma caminhada para apagar o passado o passado, oSão Paulo chegar numa final passando por, teoricamente, por fortíssimos como dois adversários, Cruzeiro e Grêmio?
3. Nos últimos anos, o Boca Juniors pegou essa fama de bicho papão, porque foi o maior vencedor da Libertadores . De uma certa forma, você acha que os clubes brasileiros principais ficam adiviados quando olham uma chave a partir das oitavas para frente, e não cruzará com o Boca, a não ser na final?
4. Murici, você ficou sem o Arouca e o André Dias nos dois últimos jogos e tiveram esse tempo pra recuperar e treinar, eles estão confirmados em seu time? Estão prontos pra jogar?
5. Murici, você e o Luxemburgo, hoje, são aqui no Brasil, em atividade, com certeza os dois principais treinadores. E têm em comum o fato de não terem vencido até agora a Libertadores. Luxemburgo ficou irritadíssimo quando foi questionado sobre isso. Eu tenho seis brasileiros, citou, né, a folha corrida dele, né? Você fica irritado também quando te questionam, ou não?
JOVEM PAN- Marcelo Lima.

Entrevista

UNESP – FAAC
Curso de Comunicação – Habilitação: jornalismo
Técnica Redacional I
Prof. Chamadoira

Entrevista
1 Conceito: Beltrão (apud Bertolato): “Técnica de obtenção da matéria de interesse jornalístico, por meio de perguntas a outrem.”
Para Juarez Bahia: “Reportagem provocada”
1.Tipos de entrevista;
a)Noticiosa
b)De opinião
c)Com personalidade
d)De grupo ou enquete
e)Coletiva
2. Fases da entrevista
Preparação realização tratamento transmissão
3.Fatores que intervêm na entrevista
a)estilo individual, empatia com o público e qualificações do entrevistado;
b)as posições, o grau de informação e a representatividade do entrevistado;
c)tempo disponível par preparação e realização;
d)forma de transmissão: ( ao vivo ou gravada) ;
e)estilo e o público ouvinte
4. Algumas recomendações
a) prepare-se ; leve o material;
b) a agilidade do rádio impede o agendamento; explique ao entrevistado;
c)conheça o assunto objeto da entrevista;
d)deixe o entrevistado à vontade, desenvolva empatia com ele;
e) conduza a entrevista; não dê opinião; a opinião do entrevistado é que interessa.
f)seja cordial, respeite o entrevistado, mas não seja subserviente ou agressivo;
g)use o tratamento segundo a função do entrevistado ou pronome “senhor”; com jovens, use “você”;
g) não se esqueça de identifica o entrevistado; identifique-o também no decorrer da entrevista, a cada três perguntas;
h)sugira sempre ao entrevistado para ele fornecer respostas objetivas e curtas;
i) procure colocar-se no lugar do público ouvinte;
j)antes da entrevista gravada ou ao vivo, converse com o entrevistado sobre as perguntas e respostas;
l) na entrevista coletiva, fique o mais próximo possível de quem vai falar, para uma boa qualidade de som;
m) se a pessoa “foge da pergunta” reconduza-o na questão;
n)evite pergunte cuja resposta pode ser um “sim” ou um “não”;
o)evite perguntas a um, parente de uma pessoa morta num acidente;
p)respeite o nível social do entrevistado e do ouvinte.
q) deixe o entrevistado concluir o raciocínio dele.
(Fontes: ERBOLATO, Mário e FERRETTO, Luiz Artur.

Sonoplastia

SONOPLASTIA

Produtor deve ter SENSIBILIDADE E CONHECIMENTO para usar o som- base do rádio.
Os efeitos permitem ao ouvinte VER O QUE ESTÁ SENDO DESCRITO
MÚSICA – permite ao ouvinte SENTIR o que se transmite.
Além disso, PONTUAM O PROGRAMA – indicam início
ou fim de programa ou início de blocos.

INSERÇÕES SONORAS
1. Característica: identifica o programa: início e fim.
2. Cortina: separa partes do programa – indica seções especializadas
3. Vinheta: frase musical, com ou sem texto, gravada com antecedência. Identifica a emissora, um apresentador, ou o programa, até mesmo o patrocinador de uma transmissão.
4. Fundo musical: o mesmo que BG (background); geralmente instrumental, em volume inferior ao do texto lido pelo locutor; tem função expressiva e reflexiva.
PASSAGENS ENTRE INSERÇÕES SONORAS
Corte seco com emenda
Fusão: som original diminui de intensidade à medida que uma nova inserção sonora é introduzida na transmissão.
Sobreposição: Transmissão simultânea de dois ou mais sons; em geral sobrepõe-se um efeito a uma trilha musical.
Fonte: FERRARETTO, Rádio, veículo,a história e a técnica pp.:286 a 293.

Síntese noticiosa - 2009

SÍNTESE NOTICIOSA
Tipo de informativo apresentado a cada meia hora, ou uma hora, composto de notas (não a notícia completa, pois esta aparece no radiojornal). As notas obedecem a uma hierarquia em ordem crescente de importância.
Origem: Repórter Esso, 1941.
Duração de três a cinco minutos. Há emissoras que apresentam com um tempo maior, de 10 minutos, no ínício de cada turno do dia.
As notas são apresentadas, de modo que os assuntos similares permanecem juntos (política, economia, esportes, polícia, cultura, etc.)
(Fonte: Ferraretto)
Títulos:
Na Rádio Eldorado: Giro de notícias.
Na Rádio CBN: Repórter CBN.