Resenha ou crítica

Resenha

Conceito: texto em que se aprecia uma obra de arte ou dos produtos culturais, com a finalidade de oreintar o público leitor. Atualmente, no Brasil é mais chamada de crítica.
No início, intelectuais escreviam em periódicos especializados ou veículos de universidades e eram chamados de críticos. . Tendo em vista o desenvolvimento do jornalismo e uma busca cada vez maior de leitores, os críticos passaram a escrever nos períódicos especializados e no jornais ficou o que chamamos, hoje, de resenha. Assim encontram-se nos jornais textos de resenhas referentes a literatura, teatro,artes plásticas, dança.
Hoje, pode-se dizer que as resdenhas não se referem mais a obras de artes, mas aos psrodutos da indústria cultural.
Significa que foi o fim da crítica literária, por exemplo, dedicada a apreender o sentido profundo das obras de arte e situá-las no contexto histórico, surgindo em seu lugar a resenha.
Claro que a resenha pode interferir nos padrões de produção.
Para Todd Hunt a resenha cumpre as funções:
a)Informa, proporcionando conhecimento sobre o que está em circuolação no mercado cultural e sobre a natureza e a qualidade das obras comercializadas.
b)Rleva o nível cultural pelocaráter didático com aprecia os bens culturais, despertando muitas vezes o senso crítico para essa função.
c)Reforça a identidade comunictária, fazendo o julgamento das obras segundo padrõeos peculiares à comunidade, o que significa descobrir especialidades geoculturais em produtos que possuem destinação massiva.
d)Aconselha como empregar melhor os recursos dos consumidores, fazendo-os recusar os produtos de baixa qualidade.
e)Estimula e ajuda os artistas, elogiando o bom desempenho ou enfatizando falhas e imperfeições.
f)Define o que é novo, distinguindo os produtos tradicionais dos lançamentos que fogem à tendência dominante.
g)Documenta para a história, permitindo reconstruir momentos de uma atividade que é efêmera pela própria natureza da indústria cultural.
h)Diverte, porque resgata situações inusitadas, cômicas ou hilariantes, desde que realizadas com humor.

Jornalismo opinativo- Comentário/artigo

Jornalismo opinativo

O Comentário

Origem: norte-americana.(opínion -makers).

Comentarista: jornalista de grande experiência que se aprofunda nos fatos, observador privilegiado, que tem condições para descobrir certas tramas que envolvem os acontecimentos e oferecê-los à compreensão do público.

Surgiu, com o aparecimento do rádio e tv, para quebrar monopólio do editorial. Acompanha os fatos fatos, establece conexões, sugere desdobramentos, mas matém certo distanciamento das ocorrências. Opina sem paixão, orientga sem impor. Na verdade, explica as notícias, ajuda o leitor a entender os fatos..

Não é mais a ótica da empresa. É assinado.

Famosos: Assis Chateaubriand, Carlos Castelo Branco. Hoje: Mino Carta, Carlos Chagas, Alberto Dines, Clóvis Rossi, Josias de Souza, Eliane Catañede, Fernando Rodrigues (Folha); Dora Krammer (Estado)

Para Martinez Alberto: Váticínio mais ou menos profético do psoterior desenvolvimento dos fatos.

Estrutura do comentário:

a)Síntese do fato e enunciação do significado.

b)Argumentação que sugere seu julgamento.

Campo mais livre: esporte, pela liberdade de atuação que têm os jornalistas esportivos para emitir conceitos e sugerir julgamentos.

Mas há sobre política, enconomia, artes.

Castelli

Artigo

Em geral, de acordo com o senso comum, qualuer texto de jornal. Em geral a autoria é de um professor, médico, político, economista, empresário, um colaborador.

Na FOLHA DE S.PAULO: página A3

No ESTADO DE S. PAULO: página A2

Artigo e ensaio:

Artigo: julgamento, o que um indivíduo pensa sobre determinado assunto. Ensaio presta-se mais para apresentar teoria científica, sobre literatura,

O ensaio aprofunda-se mais no assunto, dá conhecimento público o avanço da ciência.

Ensaio de divulgação e ensaio de julgamento.

Jornalismo Opinativo

Jornalismo Opinativo
Segundo MELO (2003), os gêneros opinativos no jornalismo brasileiro sã0:
1.Editorial
2.Comentário
Artig
4. resenha ou crítica
5. Coluna
6. Crônica
7.Caricatura
8. Carta
EDITORIAL
Gênero jornalístico que expressa a opinião oficial da empresa diangte dos fatos de maior repercussão no momento. Mas, atenção: editorial, nas grandes empresas, é consenso das opiniões dos diferentes núcleos que participam da propriedade da organização: acionistas majoritários, anunciantes, braços do aparelho burocrático do Estado com inflência sobre o processo jornalístico pelos controles que exerce no âmbito fiscal, previdenciário, financeiro. Daí um espaço de contradições. É dirigido à coletividade. Jonathan LANE: intenção nos dias que antecederam o golpe de 1º de abril de 1964, era criar pânico entre as forças armadas, levando-as à insurreição contra o regime constitucionalmente instalado.
Geralmente, fica nas primeiras páginas, com caricaturas, charges, cartas dos leitores, artigos.
Para lLuiz BELTRÃO, quatro atributos marcam o editorial:
a)impessoalidade (não é matéria assinada - 3ª pessoa ou primeira pessoa);
b)topicalidade (tema bem delimitado, cada um tratando de uma questão específica;
c)condensalidade (poucas idéias, maior ênfase às afirmações que às demonstrações, brevidade e clareza);
d)plasticidade (flexibilidade, não pode permanecer stático; deve acompanhar os ritmos dos próprios fatos e apreendê-los nos desdobramentos, variações);
10% dos leitores leem. Hoje lê-se menos.
Ler p.106
MELO, José M. de. Jornalismo opinativo: Gêneros opinativos no jornalismo brasileiro. 3ª ed. revista e aumentada. Campos do Jordão: Mantiqueira.