Entrevista

UNESP – FAAC
Curso de Comunicação – Habilitação: jornalismo
Técnica Redacional I
Prof. Chamadoira

Entrevista
1 Conceito: Beltrão (apud Bertolato): “Técnica de obtenção da matéria de interesse jornalístico, por meio de perguntas a outrem.”
Para Juarez Bahia: “Reportagem provocada”
1.Tipos de entrevista;
a)Noticiosa
b)De opinião
c)Com personalidade
d)De grupo ou enquete
e)Coletiva
2. Fases da entrevista
Preparação realização tratamento transmissão
3.Fatores que intervêm na entrevista
a)estilo individual, empatia com o público e qualificações do entrevistado;
b)as posições, o grau de informação e a representatividade do entrevistado;
c)tempo disponível par preparação e realização;
d)forma de transmissão: ( ao vivo ou gravada) ;
e)estilo e o público ouvinte
4. Algumas recomendações
a) prepare-se ; leve o material;
b) a agilidade do rádio impede o agendamento; explique ao entrevistado;
c)conheça o assunto objeto da entrevista;
d)deixe o entrevistado à vontade, desenvolva empatia com ele;
e) conduza a entrevista; não dê opinião; a opinião do entrevistado é que interessa.
f)seja cordial, respeite o entrevistado, mas não seja subserviente ou agressivo;
g)use o tratamento segundo a função do entrevistado ou pronome “senhor”; com jovens, use “você”;
g) não se esqueça de identifica o entrevistado; identifique-o também no decorrer da entrevista, a cada três perguntas;
h)sugira sempre ao entrevistado para ele fornecer respostas objetivas e curtas;
i) procure colocar-se no lugar do público ouvinte;
j)antes da entrevista gravada ou ao vivo, converse com o entrevistado sobre as perguntas e respostas;
l) na entrevista coletiva, fique o mais próximo possível de quem vai falar, para uma boa qualidade de som;
m) se a pessoa “foge da pergunta” reconduza-o na questão;
n)evite pergunte cuja resposta pode ser um “sim” ou um “não”;
o)evite perguntas a um, parente de uma pessoa morta num acidente;
p)respeite o nível social do entrevistado e do ouvinte.
q) deixe o entrevistado concluir o raciocínio dele.
(Fontes: ERBOLATO, Mário e FERRETTO, Luiz Artur.

Sonoplastia

SONOPLASTIA

Produtor deve ter SENSIBILIDADE E CONHECIMENTO para usar o som- base do rádio.
Os efeitos permitem ao ouvinte VER O QUE ESTÁ SENDO DESCRITO
MÚSICA – permite ao ouvinte SENTIR o que se transmite.
Além disso, PONTUAM O PROGRAMA – indicam início
ou fim de programa ou início de blocos.

INSERÇÕES SONORAS
1. Característica: identifica o programa: início e fim.
2. Cortina: separa partes do programa – indica seções especializadas
3. Vinheta: frase musical, com ou sem texto, gravada com antecedência. Identifica a emissora, um apresentador, ou o programa, até mesmo o patrocinador de uma transmissão.
4. Fundo musical: o mesmo que BG (background); geralmente instrumental, em volume inferior ao do texto lido pelo locutor; tem função expressiva e reflexiva.
PASSAGENS ENTRE INSERÇÕES SONORAS
Corte seco com emenda
Fusão: som original diminui de intensidade à medida que uma nova inserção sonora é introduzida na transmissão.
Sobreposição: Transmissão simultânea de dois ou mais sons; em geral sobrepõe-se um efeito a uma trilha musical.
Fonte: FERRARETTO, Rádio, veículo,a história e a técnica pp.:286 a 293.

Síntese noticiosa - 2009

SÍNTESE NOTICIOSA
Tipo de informativo apresentado a cada meia hora, ou uma hora, composto de notas (não a notícia completa, pois esta aparece no radiojornal). As notas obedecem a uma hierarquia em ordem crescente de importância.
Origem: Repórter Esso, 1941.
Duração de três a cinco minutos. Há emissoras que apresentam com um tempo maior, de 10 minutos, no ínício de cada turno do dia.
As notas são apresentadas, de modo que os assuntos similares permanecem juntos (política, economia, esportes, polícia, cultura, etc.)
(Fonte: Ferraretto)
Títulos:
Na Rádio Eldorado: Giro de notícias.
Na Rádio CBN: Repórter CBN.